Acredito que tenha sido por medo, estava habituado a ver pessoas a brincar com sentimentos, que jurei a mim mesmo não brincar com os que tinha por ti, tu foste especial, e admito que tive medo, tive medo como nunca tive na minha vida, debatia-me com as noites para perder o receio mas na luta o coração teve medo, e decidiu não exteriorizar o sentimento que sentia por ti, que de tao forte movia a lua e o sol todos os dias porque acordar sem a tua presença era um desperdício, hoje sinto me ainda sem perceber que te perdi, senti ciúme do que não me pertencia, tomei como meu o que nunca tive coragem para tomar como eu, ainda não sei se o medo foi o que me salvou ou o que me criou uma ferida que jamais esquecerei, gostava de puder recuar mas o tempo não me deixa repetir, ele diz-me que curará tudo, mas eu não acredito, eu não quero acreditar porque eras tu quem me curava... queria pedir-te de novo, amar-te de novo, eu só queria de novo o que tinha de ti, o que tirava de nós, o que fazias de mim, um sorriso era a recompensa mais pura que tinhas dos meus lábios que tanto queriam tocar nos teus, e que mostrava aquilo que de incrível fazias comigo, a felicidade que me davas, o grande homem que fazias deste pequeno rapaz, agora estou a aprender a viver sem o que nunca tive, esperar que sejas feliz é hipócrita eu dizer-te, porque até hoje, uma certeza circula o meu coração, a tua felicidade é comigo, portanto deixo aqui uma mensagem quem sabe dispersa no céu, contudo espero que a agarres, que a abras devagar e que leias o que nunca consegui dizer-te, "amo-te"...